Pro ano de 2011...

Todo fim de ano é a mesma coisa, muitas, muitas promessas...
E esse fim de ano não poderia ser diferente! Bom, eu não vim aqui selar compromissos que eu não vou conseguir cumprir, afinal, já fiz promessas demais para um ano só e caso os meus desejos se realizem eu vou ter longos meses para efetivá-las. Vim apenas apresentar e registrar os meus planos para o ano que vem, mesmo que eles não sejam realizados, com o intuito de que eu lembre deles em um futuro próximo.

1. Quero me desligar de certos anseios desse ano! (Tudo bem que eu já meio que planejei a mesma coisa ano passado e não consegui ter bons resultados, mas tenho mais um ano pela frente pra tentar...)
2. Fazer algo útil nas minhas horas vagas! (Passei muito tempo vegetando na internet/dormindo)
3. Conhecer pessoas interessantes. ( Esse ano, não lembro de ter feito nenhuma amizade ou contato promissor)
4. Comprar a Carmelita! *-----* ( Ganhei o Sebastian, mas a Carme já é um sonho antigo, então pretendo realizá-lo nesse ano que me espera)
5. Praticar algo filantrópico!
6. Terminar meu livro.
7. Criar um novo blog com um TEMA e um único intuito.

Por enquanto são esses os planos, mas tenho muitas ideias fervilhando na minha cabeça! Quero deixar esses registrados por que são aqueles tipo de plano que você tem que ter muita força de vontade para conseguir que eles saiam do 'papel'...

é isso.
até mais, caso eu não volte por aqui esse ano, até ano que vem, ou, até o meu novo blog! :]

O alarme disparou!

Escrevi isso ontem a noite em uma folha de caderno, estou passando pra cá porque acho que não tenho nada a perder.



Estou escrevendo isso, em plena madrugada, com o intuito de me livrar de algo que, sorrateiramente, se instalou em mim. Sei que de quase nada vai adiantar, porém quando não se tem aquele amigo por perto pra desabafar, peque uma caneta e um papel e rabisque, coloque tudo pra fora e depois leia, como se aquelas palavras não fossem suas, e reflita sobre isso. É uma terapia que talvez não seja suficiente ou não lhe traga bons resultados, mas diminui o risco de que você venha a ter uma úlcera no futuro. Pois bem, o que eu quero me livrar hoje é dessa esperança tola que eu insisto em depositar em cada pessoa que esbarra em mim nas curvas do destino. É como se eu não aprendesse nunca, entende? É como não se preocupar em bater o carro só porque ele está no seguro (quero saber se no final das contas isso não acaba saindo do seu bolso). A verdade é que eu dirijo muito mal, muito mal mesmo. Ignoro as placas de trânsito que dizem PARE (quantas e quantas vezes eu não fui alertada antes de me meter numa roubada), as placas que dizem que é proibido estacionar (quantas e quantas vezes escolhi desobedecer algumas regras achando que no final ninguém iria descobrir e eu não seria devidamente multada), as que pedem para reduzir a velocidade (quantas e quantas vezes eu me vi pulando algumas partes e indo direto ao ponto e depois acabando por quebrar a cara, tamanho o acidente que eu acabei proporcionando) e, até mesmo, as placas que dizem SIGA EM FRENTE (eu acabo desprezando esse tipo conselho quando as coisas estão fáceis demais). E isso me deixa mal. Muito mal.

Sou nova, eu sei. Teho muito o que viver, muito o que aprender, porém sou impaciente, inconstante. Não quero esperar pelo dia de amanhã, quero fazer o que tenho pra fazer hoje, dizer o que tenho pra dizer e escutar o que eu quero escutar agora! No entando a situação é a seguinte...



1º) Ele não está lá pra você. Aliás, ele nem existia pra você até então. (Você estava bem, é bom deixar isso bem claro!)

2º)Ele aparece. Por quê? Nunca se sabe o motivo ao certo. Mas pode ter certeza de uma coisa, quando 'ele' aparece do nada, principalmente quando você desconsidera a sua existência, algo está errado. MUITO errado.

3º)Você o recebe, como uma boa anfitriã faria, e fica surpresa em saber o quão ótimo ele está (ele sempre estará ótimo, por mais que isso seja uma mentira) e o quão ótima ele pode te deixar. Você fica feliz por ele querer compartilhar o que quer que seja com você. Em poucos dias a instalação do vírus está feita!

4º)Nos primeiros dias ele te deixa a vontade. Faz com que você se sinta bem com ele e te lembra como nada mudou e como 'vocês' são os mesmos.

5º)Você (como a tola que é e talvez sempre será) acha que tudo isso vai durar, até que o parasita vai te deixando fraca/boba/ainda mais tola/idiota. Você acorda para ele e dorme pensando nele. Enquanto isso, ele, sábio e perspicaz, nota que já pode deixar de lado as técnicas usadas nos primeiros dias. A fera está dominada/O jogo está ganho/ XEQUE-MATE(o rei está morto)!

6º)Ele deixa você fazer um gol e depois vira o jogo de goleada. Deixa você lá, engolindo poeira, mas no final da partida te cumprimenta com um aperto de mão e um sorriso, selando, assim, a Paz. Tudo fica bem e você acaba admirando o time que derrotou o seu.

7º)Você espera por ele, liga pra ele, se importa com ele. Escuta o que ele tem a dizer (mesmo que você não tenha nenhum interesse naquilo), pensa antes de falar e fala o que ele quer ouvir, novamente espera, espera e espera... E enquanto isso, seu amor-próprio foge pela porta dos fundos.

8º) O alarme de segurança dispara te alertando que seu amor-próprio se vai e você não consigue reagir pelo simples fato de que acha que vai ser melhor assim, pelo menos ele não irá mais te atrapalhar em nada.

9º)Você agora só pensa nele, só fala dele, só quer ele. Tudo em que ele não está envolvido perde a graça. Ele acaba sentindo o cheiro do seu desespero e se afastando, te deixando meio de lado.

10º) Você fica cansada, mas não perde as esperanças. O telefone finalmente toca. É uma mensagem. Será que é ele? Você vai olhar, juntando pra isso as únicas forças que lhe sobraram. Não, não é ele. É seu amor-próprio. Ele quer saber que horas pode voltar pra casa, está frio lá fora.



Cuidado! Ao escutar o som do alarme soar não deixe o seu único álibi fugir. Você não imagina o quanto precisará dele nos próximos capítulos dessa luta contra o vírus da paixão.



Então largue de ser tola! Como minha mãe já bem dizia: " Não trate como prioridade alguém que te trata como opção!".

Revitalização!

Pra começar com sinceridade, eu meio que tinha esquecido da existência do meu blog ou meio que tinha perdido o 'saco' pra essas coisas. Passei um tempo sem escrever e como amanhã é a última prova que, creio eu, irei fazer, sinto-me motivada a voltar com esse lance de colocar o que eu sinto pra fora por meio de palavras.

Quero dividir o que eu vou falar em tópicos.

1. Saudades.

2. Dúvidas.

3. Afeto.

O engraçado é que, parando pra analisar, tudo que eu tô vivendo nesse momento se encaixa perfeitamente nesses três tópicos e eu poderia, até mesmo, agrupá-los em um só, mas se assim já comecei, assim irá ficar...


1.Saudades.

É engraçado, hoje pela manhã mesmo, eu estava do lado de pessoas que conviveram comigo durante anos da minha vida e eu senti tanto prazer nisso. Eu estava alegre! Por horas não pensei em nada que não fosse aquele momento, a nossa história, nossos sentimentos, nossa união. Eu estava com a minha turma, meus colegas de sala, meus companheiros de intervalo, meus cúmplices, meus alicerces e, pelo menos durante aquelas breves horas, eu não pensei que tudo acabava alí. As tardes que demoravam tanto a passar, as piadas internas, os conflitos, as discussões, os debates polêmicos sobre os mais variados assuntos, as palhaçadas, entre muitas outras coisas que tinhamos o prazer de compartilhar um com o outro. Mais um terceiro ano acaba. Mais destinos são distanciados pelos caminhos que cada um de nós vamos seguir e eu só tenho a lamentar por isso. Porque apesar de saber que novas amizades surgirão, nada como aquele seu amigo do colegial. Que apesar de as coisas ficarem por um lado mais fáceis pra mim e pra eles, por outro lado as dificuldades que iremos enfrentar serão muito maiores do que aquelas que um dia nos abalou de alguma forma. Ou talvez porque os momentos que iremos vivenciar do lado de fora do colégio não sejam carregados de inocência de uma garota do fundamental ou de malícia de um garoto do ensino médio. Seremos os adolescentes descobrindo o mundo além das portas de casa, os bichos/calouros, os veteranos, os formandos, os profissionais, os pais, os avós e, finalmente, uma lembraça. Mas de uma coisa eu estou certa; se tudo tivesse acontecido de outra forma, não teria sido tão maravilhoso!



2.Dúvidas

Dúvidas de que carreira seguir, se vai dar certo ou não no final das contas. De que faculdade ficar. Do que é melhor pra mim ou do que é melhor pros meus pais... De como vai ser o próximo ano, sem a certeza de vestir o uniforme escolar! Não tem nada pior que não ter certeza. Não ter certeza de qual será o melhor caminho a seguir, do melhor destino a se trilhar. Além de tudo isso, saber que só tenho 16 anos e que tenho uma responsabilidade em cima das costas. Saber que tenho que colocar as coisas em espaços diferentes e não acabar por misturá-las (certo/errado, divertido/chato, minha opinião/opinião alheia). E, lógico, como toda e qualquer garota de 16 anos, saber colocar as responsabilidades em primeiro lugar e deixar nossos problemas/desejos/crenças juvenis um pouco de lado agora. Não acreditava que seria tão difícil se deparar com o tão esperado APROVADO.

3.Afeto

Aí vai o significado de afeto.

1.Afeição por alguém; inclinação, simpatia, amizade, amor.

2.Estado emocional ligado à realização de uma pulsão que, reprimida, transforma-se em angústia ou leva à manifestação neurótica.

Quando eu disse que eu poderia englobar tudo em um único tópico, eu não estava mentindo. O tópico seria este, o qual eu escrevo agora. Se não fosse o afeto ( amizade ) que eu cultivei durante todos esses anos com todas as pessoas as quais eu citei no primeiro tópico, as minhas escolhas não seriam tão difíceis de serem tomadas. Se não fosse o afeto (pulsão) que eu sinto por minhas próprias crenças, as coisas seriam mais fáceis... Não quero uma pulsão reprimida, não quero carregar comigo uma angústia de decisões mal feitas. Não quero nenhum tipo de manifestão neurótica me consumindo aos poucos. Quero a certeza de que tudo vai dá certo. E que, com o pouco de sabedoria/experiência que adiquiri durante esses meus 16 anos de vida bem vividos, no final acabe fazendo a escolha certa. Porque os erros e acertos do passado eu deixei hoje no colégio, quando saí por aquele portão...